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6 dicas para a organização financeira dos recém-casados

Como planejar os gastos do casal para garantir uma boa organização financeira e evitar discussões e apertos relacionados a dinheiro

Organização financeira casal conversando com um coach

Foto: iStock

Dinheiro pode não comprar felicidade, mas a falta dele com certeza não ajuda em nada o nível de estresse na vida a dois. Aliás, o risco de crise emocional precisa ser cortado antes do sim no altar, quando os noivos encaram o desafio de poupar para o casamento.

Nessa longa caminhada, entender os hábitos, os gastos e as economias do seu amor é fundamental para a boa organização financeira do casal e para um relacionamento tranquilo. Saber qual é a personalidade financeira de cada um – poupador, gastador, descontrolado, desligado ou financista – pode trazer mais segurança na hora de tomar decisões.

“Assim que recém-casados me procuram, eu pergunto como eles decidiram casar: se trabalharam o conceito, se sabem qual é o regime de bens do casamento, se têm os mesmos objetivos. O casal precisa olhar para frente e ver o mesmo horizonte”, afirma Eduardo Lima, consultor da Life Finanças Pessoais.

Para o profissional, que diariamente cuida da vida financeira alheia, essa é a base de qualquer processo educativo e do conceito de “planejamento”, palavra de ordem para que o dinheiro do casal atenda ao plano de vida da dupla. “Dinheiro serve para gastar. É um meio para trazer conforto, viagens, realizações”, acredita Lima.

“Planejamento não é voto de pobreza”, reforça Marcos Milan, diretor de finanças pessoais da Sapience Assessoria. “É apenas uma forma de não ser atropelado pelas surpresas, evitando estresse e eventuais desentendimentos”, ensina.

Para ele, não é preciso mudar completamente de hábitos ou deixar de consumir determinada marca que você tanto ama. Basta entender a sua nova dinâmica de vida e adequar as receitas e as despesas a ela.

Nesse processo, o casal precisa ser transparente, honesto e ter um objetivo em comum. Quando falamos em dois corações que se tornam um, não existe uma receita infalível e pronta. Para ajudar no planejamento desse início de uma vida a dois, listamos, abaixo, dicas valiosas dos nossos especialistas no assunto.

Organização financeira casal vendo planilha financeira

Foto: iStock

 

6 conselhos de organização financeira para evitar brigas e não entrar no vermelho

  1. Conta pessoal x Conta do casal

    Juntar ou não juntar as contas? Eis uma questão que depende muito da dinâmica do par. Caso eles aceitem compartilhar uma conta bancária, a estratégia mais justa e equilibrada é abastecê-la com um mesmo percentual dos dois vencimentos. De qualquer forma, tenha sempre em paralelo uma reserva pessoal: assim, ambos mantêm certa liberdade para usar o dinheiro recebido, evitando discussões e discordâncias quanto aos gastos pessoais.

  2. Reserva de contingência conjunta

    “Eu sempre aconselho os casais a terem um fundo que não se preocupe com rentabilidade, mas, sim, com fácil acesso ao dinheiro”, orienta Milan. “Dessa forma, é possível resgatar o investimento para qualquer eventualidade, como uma reforma que custou mais do que o previsto ou até mesmo uma gravidez inesperada”, completa.

  3. Alugar ou comprar?

    Dúvida recorrente de dez entre dez casais, a questão do imóvel pode render sérias discussões se não pensada com calma. O imaginário coletivo da “família de propaganda de margarina” indica que o ideal é adquirir um imóvel, mas este já deixou de ser o objetivo de muitos casais. Milan acredita que alugar vale mais num primeiro momento. “O aluguel dá maior mobilidade a jovens recém-formados. Essa é uma geração dinâmica, sempre à procura de experiências de valor emocional. E o dinheiro economizado com uma suposta entrada no preço de um imóvel pode ser investido num fundo de risco nulo.”

  4. Alô, consultor!

    Um financiamento errado de carro ou de imóvel pode sair bem caro. “As pessoas precisam investir mais em decisões financeiras”, acredita Lima. Segundo ele, o trabalho do consultor é importante para que os casais compreendam a diferença entre custo e valor, definições que também ajudam na hora de entender os objetivos da vida a dois.

  5. Hábitos alimentares

    Sabe aqueles aplicativos de delivery de comida ou o restaurante onde vocês batem ponto pela conveniência dele estar ao lado da sua casa? Eles realmente quebram um galho aqui e ali, mas uma revisão nestes gastos pode significar uma economia substancial. “Conheço casais que gastam entre 2.000 e 2.500 reais por mês em refeições fora de casa ou solicitadas por telefone”, diz Milan. Além do respiro para o seu bolso, proporcionado por um corte nesses gastos, entrar na cozinha com o seu amor pode ser um programa divertido e muito sexy.

  6. A tecnologia pode te ajudar

    Aplicativos rendem uma bela ajuda na hora de entender e controlar os gastos. Dentre os apps disponíveis, há desde os voltados para os custos mais banais do dia a dia (como o Meu Carrinho, que compara preços de produtos em diferentes supermercados) até os que gerenciam uma série de parâmetros da sua conta corrente (a exemplo do Meu Bolso).

 

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