Doar as flores da decoração ou desidratar o buquê são ações que fazem com que a magia do casamento dure mais tempo. Veja o que fazer com as flores após o casamento
Os casais sempre se preocupam em escolher as flores mais bonitas e que mais combinem com seu estilo para abrilhantar a decoração do seu casamento. Depois que a festa acaba, normalmente elas perdem sua função e terminam no lixo.
Foi pensando em como beneficiar o maior número de pessoas com o seu trabalho, que a florista Helena Lunardelli criou, no final de 2009, o projeto Flor Gentil, que desde então, já transformou toneladas de flores doadas em arranjos enviados para instituições e pessoas sem condições financeiras para decorar seu casamento.
Projeto Flor Gentil
Para doar as flores para o Instituto Gentil, os noivos, floristas ou decoradores precisam entrar em contato com a instituição, com uma antecedência de quatro dias, e efetuar a doação que será retirada no local ou enviada diretamente para a sede do projeto. “As flores vêm de muitos eventos e perfis diferentes; a característica em comum é a consciência e a preocupação com o outro que fazem elas serem doadas”, exemplifica Helena.
Foto: Doty Luz
Em seguida, a equipe do Flor Gentil, que conta com a ajuda de voluntários, faz a triagem das flores e monta novos arranjos que são entregues durante as visitas semanais as entidades atendidas. “Levamos vida para as instituições reutilizando as flores até o final de seu ciclo”, diz a florista.
Além das instituições, o Fundo Gentil também doa arranjos de flores e ajuda na decoração de casamentos, batizados, formaturas de quem não teria condições para pagar por esse serviço. “As pessoas escrevem, pedem a decoração e fazemos o arranjo gratuitamente, só não podem escolher a cor e o tipo de flor uma vez que os arranjos são montados conforme as doações recebidas”, explica Helena.
Foto: Doty Luz
Por enquanto o projeto funciona na cidade de São Paulo, mas já conta com parcerias que o ajudam a crescer. “O Flor Gentil acaba de fechar uma grande parceria com uma marca de espumantes que oferecerá frete gratuito das flores do local do casamento até o instituto para os casais que servirem seu produto na sua festa”, comemora Helena.
Foto: Doty Luz
Buquê desidratado
Outra maneira de fazer com que o momento mágico do casamento dure mais é guardar o buquê. Existem dois métodos: ou a noiva utiliza flores preservadas ou opta pela desidratação total das flores.
A florista Sylvia Montenegro, da Flor de Cór, que é uma entusiasta do reaproveitamento das flores e já colaborou muito com o projeto Flor Gentil, explica que, no caso das flores preservadas, o buquê tem uma duração média de dois anos, mas há uma limitação na oferta: rosas, cravos, gardênias, mini-callas, crisântemos e orquídeas. Para as noivas que preferem outras espécies, a melhor opção é desidratar o buquê.
Nesse caso, as noivas precisam enviar seu buquê para a florista em até 48 horas, por causa do processo natural de deterioração das flores. “Se as flores frescas ficarem expostas sem proteção, elas perdem a cor mais rápido, criam bichos e apodrecem, por isso o buquê tem que ser entregue desidratado e fechado”, explica Sylvia.
Em 40 dias o material é entregue fechado hermeticamente em uma moldura em forma de bolha que mantém a estrutura de três dimensões do buquê e das flores. O custo do trabalho sai, no Flor de Cór, R$ 800, mas o preço pode variar de acordo com o tipo de moldura escolhida.
Em tempo
Quem quiser saber mais sobre o projeto Flor Gentil pode acessar o site www.florgentil.com.br. Para ser tornar um voluntário, Helena aconselha que os interessados enviem um e-mail para contato@florgentil.com.br. “A pessoa receberá nossa agenda semanal de trabalhos e pode vir o dia que puder e ficar o tempo que tiver disponível”, sugere.
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