Pré-wedding | Luz artificial, natural, ao ar livre ou estúdio?

Os casais que optam por fazer um pré-wedding costumam ter em mente a importância de se realizar essa etapa do casamento.

Não é apenas um ensaio fotográfico, mas sim uma eternização de momentos felizes, que também pode usado para ilustrar o site e decorar a festa e, claro, a casa nova. E ele acontece quando os noivos estão calmos e atentos às câmeras, diferentemente do dia do casamento, em que as preocupações são tantas, assim como os detalhes.

Então, por que não dar a devida importância para o pré-wedding, especialmente quando se fala do formato das fotos? Vai de luz natural, artificial, ao ar livre ou preferem um estúdio?

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Foto: Ana Célia

Como encontrar o formato ideal de pré-wedding?

Quando a decisão de fazer o ensaio está tomada, o casal precisa sentar para conversar sobre quais são as referências que mais os agradam.

“É a hora de pesquisar bastante e separar as fotos que saltam aos olhos. Pois são elas que vão nos ajudar a entender o que o casal curte no sentido imagético, fotográfico, até das poses e do pós-tratamento e edição das fotos”, conta Ana Célia Berto, fotógrafa de casamentos desde 2011.

E, a partir dessas referências, o casal terá meios de entender qual o formato, se vão optar por fotografar o pré-wedding ao ar livre, com luz natural, ou em um estúdio fotográfico, com luz artificial!

Foto: Ana Célia

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Natural X Artificial

Cristiane Pereira, do Amor em Foco Fotografia, explica que a diferença é que, com a luz artificial, você pode fazer o que quiser na hora que quiser. Com luz natural, a tendência é ficar a mercê da natureza. “Em termos de preferência, o fotografado precisa ver que estilo lhe agrada mais, é uma decisão muito pessoal”, afirma ela.

Foto: Cristiane Pereira

Por isso, a busca por referências pode ajudar muito nesse momento de escolher qual o formato do ensaio.

“Eu queria fotos mais naturais, que tivessem mesmo a nossa cara, e achei que em estúdio não teria esse resultado. A pesquisa foi longa para chegar nessa concepção. A escolha foi realmente ir em lugares que a gente curtia ir juntos e tirar fotos que fizessem sentido para a gente. Além do mais, eu acho que as fotos ao ar livre são bem mais legais para postar depois”, diz Gabriela Auricchio Silva Pires, que se casou com Mateus Leão Pires, em novembro de 2017.

Mas afinal, quais são as características de cada um dos formatos?

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Luz natural e ao ar livre

Aqui, segundo as fotógrafas, a luz não pode ser controlada, tem a tendência de ser mais suave, dependendo do momento do dia e o desafio é saber como usá-la ao seu favor.

“Você não precisa criar nada, mas tem o desafio de ‘manipular’ a luz ao que os noivos tem em mente. O clima e a locação interferem muito no resultado final. Tem casal que espera o pôr-do-sol mais lindo de todos, mas, no dia das fotos, só chove! Vai do fotógrafo trabalhar com essas adversidades, saber como transformar em algo incrível”, comenta Ana Célia. Ou seja, pesquisar e saber informações de clima e local com antecedência já ajuda!

Foto: Cristiane Pereira

Os noivos geralmente têm mais interação com o ambiente e mais espontaneidade, sem contar o fato de poder criar composições lindas com as paisagens das locações.

“Isso acaba virando um passeio para o casal, que se torna um passeio gostoso, que vai te fazer sorrir quando olhar para as fotos na decoração de casa”, explica ela.

Inclua no pré-wedding um fator personalizável, pois os noivos podem optar por locações que signifiquem muito para a história deles. “Pra mim, fazer ao ar livre te dá a possibilidade de eternizar o que está ao redor também. Por isso, precisa levar em conta um lugar que seja marcante para eles. E gosto muito de trabalhar com fotos atemporais. Quanto mais especial e significativo pro casal, melhor”, opina Cristiane.

Foto: Cristiane Pereira

Gabriela confessa que ficou bastante tímida e desconfortável no começo, especialmente porque ela nunca gostou de tirar fotos de si mesma.

“O nosso fotógrafo ajudou muito! E isso é uma coisa bem importante, ter alguma afinidade com quem está te fotografando, senão fica difícil mesmo. Eu confesso que nos momentos que ele pedia para a gente fazer determinada pose, eu não gostava e a maioria das fotos posadas, eu não curti muito. Por outro lado, ele fez muitas fotos da gente bem espontâneas, que foram as que eu mais curti. Nós tiramos fotos no Beco do Batman, Paulista e Parque Consolação, ao ar livre. Mas também fizemos algumas no Copan, que eu amo de paixão.”

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Luz artificial no estúdio

“A foto com luz artificial tenta imitar a luz natural, porém, no estúdio, existe uma possibilidade de controlar melhor a luz, para que ela se comporte da forma que o fotógrafo quiser”, conta Marcos Duarte, fotógrafo que já retratou famosas como Bruna Hamú, Renata Kuerten e Fernanda Souza.

Nesse formato de pré-wedding, a criatividade vai longe e o casal pode dar aquela famosa ‘pirada’ com as ideias para as fotos. Além disso, pode ser uma boa opção para o casal que tem vergonha de ser visto por outras pessoas e, num lugar fechado, ele pode se soltar mais.

Foto: Marcos Duarte

“Porém, eles terão que posar mais, ou seja, serão o centro das atenções, sem interferências exteriores. Talvez não funcione tanto para quem não gosta de posar muito”, explica Ana Célia, que escolhe a praticidade como um dos benefícios.

“No estúdio, você monta tudo e já começa a fazer, com muito menos tempo de um pré-wedding ao ar livre. Quem escolher a luz artificial, o meu conselho é ir antes no estúdio para conhecer. Esse tipo de ambiente pode ser um lugar intimidador, então, estar familiarizada com ele antes é o ideal.”

Resumindo: pesquisem bem as referências que gostariam de ver no ensaio de pré-wedding, procurem por um profissional que tenha esse estilo e, aí sim, vocês podem decidir qual o formato da luz e locação são os melhores para eternizar a história que vocês construíram e vão continuar a construir!

Foto: Cristiane Pereira

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