Mauro Capozzi – Um olhar fotográfico que transcende as melhores memórias de um casamento
Com uma carreira premiada e cheia de detalhes, Mauro Capozzi segue em seu desafio pessoal de registrar as emoções dos casamentos e de vários outros eventos. Confira!
Na nossa vida, as oportunidades surgem com frequência, porém, elas nunca são iguais. Por isso, estar atento e observar tudo nos mínimos detalhes faz com que a gente reconheça as melhores chances para seguir em frente, em uma jornada de sucesso. Foi com atenção aos pequenos momentos da vida que o matemático e analista de sistema aposentado Mauro Capozzi transformou sua paixão pelos pormenores do cotidiano em lindas e transcendentes fotografias.
“Eu trabalhei durante 32 anos com tecnologia, cursei matemática na faculdade, fiz análise de sistema e, depois de me aposentar, com 51 anos, resolvi que queria fazer algo diferente, aprender algo novo. Algumas lembranças me vieram e recordei de quando era mais novo e da minha vontade de estudar fotografia, mas nunca tinha tido a oportunidade”, revela Mauro Capozzi, que nasceu em Brasília, mas mora atualmente em São Paulo.
Do curso à foto de casamento premiada
Atento ao autoconhecimento de anos passados, ele foi fazer um curso de fotografia e, após o fim, as únicas oportunidades que tinha de colocar o que aprendeu em prática eram pelas ruas da capital paulista. “De alguma forma, eu estava fotografando o lado ruim de uma metrópole e isto me incomodava profundamente”, relembra ele.
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A fotografia de casamento trouxe uma renovação no olhar artístico de Mauro. “No final do curso, fui apresentado à fotografia de casamento numa palestra dada por um convidado. O que ele falou e mostrou fez muito mais sentido para mim. Cerca de 3 meses depois, por uma coincidência, eu acabei sendo convidado por um outro amigo para o ajudar a fotografar um casamento e… PAN! Descobri o que eu queria de fato fotografar e o que movia a minha fotografia: a beleza, a felicidade, a superação e o lado bom do ser humano”, emociona-se Mauro Capozzi.
Com a paixão, Mauro buscou o aperfeiçoamento da sua técnica e do seu olhar, com diversos workshops com os mais renomados fotógrafos de casamento do país. Além disso, participou de congressos e fez uma pós-graduação em fotografia. “Tive a minha primeira foto premiada numa das principais associações de fotografia do Brasil.”
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As lembranças de Brasília e a paixão pela luz
Para registrar todas as emoções de um casamento, de um pré-wedding e todos eventos que acontecem por conta da união de duas pessoas, Mauro reflete sobre o que aprendeu sobre a luz e a sua utilização.
“Analisando hoje, quase 10 anos depois da nova profissão, penso que quando pedalava na infância, pelas estradas de Brasília, uma coisa que me fascinava era a luz dourada do amanhecer. Ao começar estudar fotografia e fotografar o meu primeiro nascer do sol, o link das duas coisas foi quase que instantâneo”, diz ele.
Ele se fascina pela descoberta de que podia usar aquela mesma luz que já lhe fascinava para poder fazer uma imagem. “Sempre falo que a fotografia é uma linguagem informal de se escrever, onde 2+2 é bem diferente do resultado que encontramos nas linguagens formais, como a matemática. Na matemática, 2 + 2 resulta em 4. Na fotografia, a imaginação é o limite e é este o meu fascínio por esse universo.”
A conversa com os noivos e álbum de fotos
Como se mudou para São Paulo há pouco tempo, a maioria dos seus contatos começam pela internet. Normalmente, os noivos solicitam um orçamento através do seu site oficial. Então, Mauro apresenta seu trabalho e começa a conversar com o casal, para ver a sintonia e a necessidade dos clientes.
“A reunião é a parte mais importante para mim, porque aprendi que nem todos os casamentos são para mim e neste caso eu prefiro indicar um amigo, que tenha um estilo de fotografia que tenha mais a ver com o casal”, afirma. Fechado o casamento, o fotógrafo diz que gosta bastante de manter o contato com os noivos, pois sabe que, à medida que o dia vai se aproximando, novas ideias vão surgindo e as coisas vão mudando. “Eu preciso saber o que está sendo planejado, para poder entregar o meu melhor trabalho no dia do casamento.”
Mauro entende que o pré-wedding é como se fosse uma oportunidade de conhecer melhor o casal e também uma forma de muitos casais se acostumarem com a câmera apontada para eles. “Sempre digo que é uma experiência agradável, livre da pressão de se cumprir todo o ritual do Grande Dia”, alerta.
Muitas noivas costumam perguntar para ele se os making-offs ou o ensaio a dois, durante a cerimônia, são mesmo necessárias… e a resposta é sempre a mesma: SIM! “É melhor correr um pouco, quem sabe até perder uns 15, 20 minutos da festa, para ter estas fotos, do que ter que conviver o resto da vida com a frustração de não tê-las feito.”
Após o casamento, Mauro começa o processo de separar e tratar as fotos, para fazer a montagem do slideshow, uma forma alternativa ao álbum, para contar a história do que aconteceu com música e outros recursos. Uma vez aprovada a proposta de diagramação do álbum, ela é enviada para produção e, então, a entrega é feita.
Quais os momentos mais importantes para registrar?
“Eu não gosto muito de falar dos cliques, por que tudo depende do casal. Cada um tem o seu estilo, as suas motivações e desejos. Prefiro entender o que é importante para o casal e aí, sim, focar a minha energia em ter o registro mais completo dentro das expectativa deles”. Para ele, são os detalhes que vão além e trazem a personalidade do casal e a história mais íntima deles.
Mas Mauro cita alguns momentos que não podem passar em branco e que são esperados no Grande Dia:
- Making of da noiva e do noivo
- Entrada da noiva
- Entrada do noivo
- Troca de alianças
- O beijo
- Fotos com pais e padrinhos
- O brinde
- O corte do bolo
- A abertura da pista de dança
- O momento do buquê
Um exemplo:
“Em uma reunião com os noivos, na hora de assinar o contrato, a noiva optou por pegar uma caneta em sua bolsa. Eu fiquei curioso e perguntei o motivo pela escolha daquela caneta. Ela me contou que havia ganho a caneta do pai, quando era mais nova, e que há algum tempo todas as decisões importantes que ela tomava, ela usava a caneta. Tinha usado, a caneta a última vez, para assinar o trabalho de conclusão do mestrado. Eu sorri e achei bem legal.”
“No dia do casamento, na hora das assinaturas, a mãe entregou a caneta para ela e fiz a foto em que aparece ela, o noivo, o pai e a caneta. Foi uma das fotos que ela mais gostou do casamento, apesar de ser uma foto extremamente simples, mas que é carregada de significado para ela. Para mim, momentos como esse da caneta são o mais importantes e é o que me motiva a continuar fotografando. Ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos.”
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