Desde então. a Marcha Nupcial se tornou um símbolo de elegância e romance em cerimônias de casamento ao redor do mundo. A Marcha Nupcial é uma tradição quase indispensável em casamentos atuais, mas poucos conhecem sua origem. Composta por Felix Mendelssohn em 1842, a música foi inicialmente parte de uma peça teatral. Sua popularidade cresceu quando a rainha Vitória a utilizou em seu casamento real.
Contexto histórico da Marcha Nupcial

Influência real no casamento moderno
Em 25 de janeiro de 1858, a princesa Vitória Adelaide, filha da Rainha Vitória, casou-se com Frederico III da Prússia. Pela primeira vez, a cerimônia incluiu:
- Marcha de Lohengrin, de Richard Wagner – para a entrada da noiva.
- Marcha de Mendelssohn, de “Sonho de uma noite de verão” – para a saída dos noivos.
Essa escolha marcou o início da tradition de incluir músicas específicas na cerimônia.
E foi assim que a procissão da noiva ganhou protagonismo, consolidada pela princesa – algo inédito até então.
Reações da Igreja e consolidação da tradição
Apesar da popularização, muitas igrejas na época criticaram a Marcha Nupcial — considerada ousada e até pagã. Ainda assim, a escolha da princesa venceu resistências e a melodia de Mendelssohn virou padrão nas cerimônias ocidentais.
Curiosidades sobre a Marcha Nupcial
- A versão mais conhecida é de Mendelssohn, mas Wagner ganhou notoriedade com a entrada da noiva.
- A melodia de Wagner é associada ao coro “Com quem será?”, popular no Brasil.
- Música de Wagner tem conotações fortes — incluindo críticas por conteúdo antissemita — fazendo com que seja evitada por alguns grupos.
- Hoje, muitos casais optam por versões personalizadas ou músicas modernas na cerimônia.
FAQ – Perguntas Frequentes
Quando começou o uso da Marcha Nupcial?
Em 1858, com o casamento da princesa Vitória Adelaide com Frederico III, marcando a estreia da música na cerimônia religiosa.
Qual é a diferença entre as marchas de Wagner e Mendelssohn?
Wagner foi usada para a entrada da noiva, e Mendelssohn, para a saída. A de Mendelssohn se tornou a mais popular.
Por que algumas igrejas criticaram a Marcha Nupcial?
Havia receio de que a música fosse pagã ou contrária ao ritual sagrado, especialmente a parte dramática e mística de Wagner.
Posso escolher outra música para a entrada?
Claro! Muitos casais hoje trocam ou adaptam a tradição ao seu estilo e história, desde músicas clássicas a contemporâneas.
Conclusão
A Marcha Nupcial uniu tradição, inovação e símbolos culturais graças ao impacto de um casamento real. Apesar da oposição inicial, ela se tornou um elemento significativo das cerimônias modernas — mas a verdadeira marca nos dias de hoje é a autenticidade do casal.