Recém-casados | 5 dicas básicas para se adaptar à vida a dois
Psicólogos explicam como os recém-casados podem evitar conflitos e problemas para construir um casamento mais feliz e duradouro
A vida de recém-casados pode ser muito gostosa, mas traz consigo um processo de adaptação importante para a manutenção do convívio. Durante os primeiros meses de casamento, o casal precisa estar aberto à empatia e ao diálogo para trilhar um caminho tranquilo até o tão sonhado “felizes para sempre”.
Recém-casados: como se preparar
Antes do casamento, é fundamental que os casais passem por uma etapa de preparação que, essencialmente, envolve muito diálogo. “Conversas francas devem fazer parte desse processo. Falar sobre o que cada um deseja da vida, se querem ter filhos, como vão educá-los, como gerenciar o dinheiro, quem vai pagar o que…”, explica a psicóloga clínica Triana Portal.
A especialista conta que muitos casais se unem sem discutir questões essenciais para a convivência. “Talvez o ‘não falar’, seja uma forma de evitar tocar no que é complicado. De modo que é mais fácil decorar o apartamento ou escolher entre os melhores vestidos de noiva do que conversar sobre como vão conduzir situações-problema no decorrer da relação.” Lembre-se: a conversa é a chave do sucesso.
5 dicas para se adaptar à vida a dois
1. Hábitos nunca mudam
Cada pessoa tem um tipo de criação, de personalidade, hobbys e hábitos — e nem sempre isso fica totalmente claros antes do casamento. Por isso, é supernormal descobrir um hábito no parceiro que irrita ou incomoda no dia a dia. Mas isso não precisa ser motivo de brigas na vida dos recém-casados.
Alexandre Bez, psicólogo e especialista em relacionamentos, destaca que, não só imediatamente após o casamento, mas durante toda a vida juntos, é importantíssimo ser flexível aos hábitos do parceiro. “Tentar interferir negativamente nos gostos e hábitos do outro pode causar um grande impacto na relação.”
Por isso, uma das dicas para os recém-casados é ter muita paciência, tolerância e, principalmente, respeito. “Você também deve ter hábitos que para o outro são difíceis de aceitar. Casamento exige doação de tempo e espaço e, com o passar dos anos, um vai incorporando o jeito do outro até criarem um modelo que seja bacana para ambos”, diz Triana.
2. Entenda e resolva conflitos
“Os conflitos sempre começam na mente. E podem vir da pessoa ou de uma experiência passada. Inclusive, do casamento dos pais”, destaca Alexandre. Por isso, os casais precisam se abrir à reflexão e identificar a causa desse incômodo para conseguir encontrar uma solução. O psicólogo ainda destaca que os conflitos funcionam como um auxílio para identificar questões problemáticas na relação. Por isso, devem ser enfrentados logo no início.
Triana ainda alerta a respeito de outro ponto fundamental. “Não deve existir disputa, provar quem está certo ou errado, quem faz mais ou menos. A ideia é de cooperação, quem se gosta e quer ficar bem abre mão, cede, faz pelo outro, é altruísta”, afirma. Mas, ao mesmo tempo, não adianta apenas um dos lados ceder enquanto o outro abusa. Assim, o relacionamento fica desequilibrado, infeliz e não tem como dar certo.
3. Tudo em família
Quando um casal se une, leva para a vida do outro sua família. “Ter um bom relacionamento com a família do parceiro é importante. Apesar de intrigas serem comuns, elas desgastam a relação e afetam o casal”, diz Triana. “E, dependendo do caso, o entrosamento precisa ser ainda maior. Isso porque, certamente, eles serão muito presentes na vida dos recém-casados.”
Mas apesar do suporte e da convivência da família serem importantes, os parentes também podem se tornar um problema para os recém-casados. Alexandre destaca que é preciso integrar essas pessoas à vida do casal, mas também estabelecer limites. “O casamento é uma estrutura conjugal fechada. A família não deve ficar opinando na vida privada do casal.”
4. Diálogo e empatia
Independentemente do estágio da relação, a comunicação e a empatia devem ser priorizadas. “Colocar-se no lugar do outro e pensar de ambos os lados auxilia na tomada de decisões. É importante ter paciência e dedicar-se ao relacionamento. Problemas não se resolvem sozinhos e toda relação precisa de manutenção”, destaca Triana. Aqui, o segredo está na maturidade e no equilíbrio emocional dos recém-casados — características que são pré-requisitos indispensáveis para na vida a dois.
Já o diálogo, mais do que solucionar conflitos, ajuda a esclarecer expectativas e reduzir exigências desmedidas. “A relação conjugal é uma delícia, mas não deve se esperar perfeição. Mar de rosas não existe e o paraíso é utopia”, lembra a psicóloga clínica.
5. Um tempo a sós
Há todo um mito a respeito da perda de liberdade e individualidade depois do casamento. Mas Triana explica que isso não é uma regra. “Afinal, se alguém toma a decisão de casar ou morar junto, significa que quer compartilhar mais tempo com essa pessoa e com sua família.”
É óbvio que o tempo livre pode diminuir por conta das novas obrigações e dos afazeres. Porém, é importante que o casal não deixe de lado hobbys e atividades pessoais da época de solteiros e namoro. “O tempo que se passa longe traz renovação, dá saudade, é positivo para a relação. Quando se reunirem de novo, vão ter mais assuntos para conversar e ideias para compartilhar”, garante a psicóloga.
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