Música para casamento 2025: o que vai bombar nas pistas?

Se você vai casar em 2025, provavelmente já deve estar de olho nos hits do próximo ano, assim como já deve ter feito sua playlist com as suas músicas preferidas e que não podem faltar no grande dia. Quer saber o que vai bombar nas pistas? Veja algumas tendências de música para casamento 2025.

Música para casamento 2025: estilos mais populares

De acordo com Simone Borth, Dj e fundadora da Let’s Dance, estamos vivendo dois momentos musicais, que podem se divididos da seguinte forma:

1. A nostalgia nas pistas de casamento

Para Simone, os Millenials já haviam trazido um pouco disso e agora, com a Geração Z, os “nativos digitais”, começando a casar, é possível ver “a nostalgia” como algo ainda mais forte nas pistas.

“Ambas se conectam muito com artistas das décadas de 1990, 2000 e 2010, dentre eles Britney Spears, David Guetta, Nelly Furtado, RBD e grupos brasileiros como CPM22, Charlie Brown, Sandy & Junior, dentre outros que marcaram esses períodos”, comenta a DJ.

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2. Músicas queridinhas do Tik Tok e outras redes sociais

Quer saber o que vai tendência de música para casamento 2025? Basta acessar o Tik Tok. Na rede social, o Funk e Trap são os gêneros musicais favoritos da Gen Z.

“Eles adoram artistas que misturam estilos musicais, como funk e sertanejo, trap e pop, funk e samba, dentre outros. Observo isso acontecendo não somente no Brasil, mas também aqui em Portugal. Com a entrada do MTG, vertente do funk, isso se tornou ainda mais forte, com hits como Tropicana, Colo de Menina, Deixa a Vida me Levar, Tô Nem Aí, Quem Não Quer Sou Eu, etc. Esses dois momentos vêm trazendo uma energia muito alta para a pista, que se mantem atual e nostálgica, ao mesmo tempo, e agrada aos mais diversos perfis de convidados” destaca Simone.

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Personalização da playlist de casamento

Acima de tudo, cada casamento é único – e assim deve ser a playlist também.  Para atingir um resultado mais personalizado e certeiro, Simone recomenda fazer uma consultoria musical aos casais.

“Busco entender o cronograma do evento, e isso envolve desde o horário do convite até o minuto final da festa. Além de compreender se haverá outras atrações, musicais ou não. Feito isso, verifico o que eles não gostam ou não querem que toque no casamento e os estilos e artistas favoritos do casal, isso tanto através de uma playlist, quanto através de uma entrevista, em reunião, que faço com eles cerca de 30 dias antes do casamento. Com isso, desenho o briefing musical do casamento. Sempre destaco a eles que o casamento e o nosso briefing não é engessado, pois pode chegar na pista e tudo mudar e torna-se necessária uma leitura muito assertiva da pista e do perfil dos convidados”, indica.

Tendências para músicas de entrada, primeira dança ou finalização

Na opinião de Simone, a tendência da nostalgia também está presente nesses momentos. “Músicas como ‘Titanium’, ‘Never Let Me Go’ e ‘Changes’ voltaram a fazer parte da entrada e brinde”, cita.

Quanto à primeira dança, Simone tem notado uma tendência de redução tanto na duração da dança quanto na frequência com que esse momento acontece. Muitas vezes, ele é substituído por uma música de abertura de pista, em que o casal, acompanhado de amigos e familiares próximos, dança junto. A escolha da música costuma ter um significado especial para esse grupo.

“Ainda vimos na primeira dança, as coreografias. Nesse ano, produzimos vários medleys com diferentes estilos musicais, onde o casal iniciava a dança e durante a coreografia, com a mudança dos estilos, os convidados ‘entravam na dança’ com eles”, declara Simone.

Na finalização da pista, as opiniões se dividem, segundo Simone. “Alguns casais gostam de pontuar uma música favorita, enquanto outros preferem que o DJ siga com o seu feeling na pista e aqui novamente pontuamos em reunião se os casais querem que a pista seja entregue com a energia lá em cima ou que vá sendo gradativamente reduzida. Não há certo ou errado, o que existe é a nossa experiência, enquanto DJs especializados em eventos, e o gosto pessoal do (s) contratante (s). Essa é uma premissa básica para mim quando falamos de eventos, especialmente de casamentos”, afirma Simone.

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Música para casamento 2025: hits internacionais e nacionais

De acordo com Simone, o “Top Spotify”, seja global ou do Brasil, por exemplo, tem sido fortemente influenciado por alguns fatores, como a tour ou o acontecimento com algum artista (a tour brasileira de Bruno Mars e a morte de Liam Payne, do One Direction, são exemplos disso), as estações do ano, assim como o Carnaval, quando o Brasil “musicalmente” se veste com uma alegria e muitos artistas fazem os seus lançamentos.

“Outro fator que acho importante destacar em relação ao que será hit é que o Brasil faz parte do que chamamos de ‘bolhas musicais’, onde a grande maioria das músicas que fazem parte dos hits ou dos ‘top trends’ são em português. Com isso, podemos prever que os hits nacionais, e aqui, voltamos para o funk, trap, sertanejo e pagode, dominarão os hits, em geral, em 2025. Também vimos isso acontecer em outros países como Espanha, Coreia e Japão”, destaca Simone.

Além desses fatores, Simone pontua que os hits internacionais trarão ainda os lançamentos e collabs de artistas como Coldplay, Taylor Swift, Billie Eilish, Anitta, que acabou de lançar “Looking for Love” com Alok, The Weeknd, Sabrina Carpenter, Karol G.

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Vale investir em músicas de diferentes épocas?

Nem só de hits e músicas novas se faz um casamento. De forma geral, os pais e familiares mais próximos dos Millenials e da Gen Z têm como estilos favoritos os anos 70, 80 e 90, então há uma preocupação dos casais em agradar ao público mais velho.

 “Embora a responsabilidade financeira do casamento tenha sido, em parte ou totalmente, transferida para os noivos, e não mais para os pais — o que impactou diretamente a lista de convidados e deixou a pista de dança com um perfil mais “jovem” —, ainda é comum ouvirmos, na maioria das reuniões, a preocupação dos casais em agradar também o público mais velho. Nós também temos essa preocupação, mas essa não é uma demanda exclusiva nossa, é deles também. Ouvir os casais e levar isso para a pista é a principal razão para mixar épocas e estilos diversos”, pondera Simone.

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