6 Passos para Realizar um Casamento Ecumênico
Sem brigas, nem estresse! Veja como realizar um casamento ecumênico respeitando a religião dos noivos
Aqui no Brasil, há poucos conflitos religiosos. De um modo geral, é fácil ver pessoas de religiões diferentes convivendo em paz, tendo amizade, namoro… e casamento. Apesar de ser relativamente comum, a união inter religiosa tem certos desafios. Por exemplo, onde celebrar? Como agradar aos convidados de crenças diversas? Confira nossas dicas:
1. A escolha do local
E agora? Onde celebrar a união, para que ninguém se sinta desconfortável? A decisão do local, no caso de um casamento ecumênico, é quando os noivos têm que ceder mais. Aquele sonho de entrar de vestido branco em seu templo favorito pode ficar pra trás se o parceiro for de outra religião. Afinal, ninguém quer ofender a outra família, não é mesmo?
“O lugar deve ser neutro, como em um Espaço de eventos, um Hotel ou um Buffet. Embora os dois celebrantes tenham um bom relacionamento, não é conveniente que os convidados tenham que comparecer a um templo que não seja o de sua religião ou crença”, aconselha a assessora Sylvia Queiroz, proprietária da empresa que leva seu nome.
2. O convite
O ideal é que os convidados saibam que irão para um casamento diferenciado. Assim, todos já ficam preparados para lidar com outras tradições. “O convite deve mencionar que a cerimônia será celebrada nas duas religiões diferentes”, alerta Sylvia.
3. O Buffet e restrições alimentares
Em alguns casos, os cuidados especiais se estendem também ao buffet. Há religiões que pregam a dieta vegetariana, como a Adventista. Já no Judaísmo há a preparação dos pratos kosher, que seguem várias regras. Os alimentos diferenciados devem ter sinalização especial na mesa e uma observação no cardápio.
“O mais indicado é ter um ponto específico para cada uma das religiões. No caso específico da cerimônia judaica, é importante conversar com o rabino que celebrará sobre a melhor data e horário para o casamento, e a distribuição do serviço de comida”, diz Sylvia. “A consultoria e a visita de um rabino é obrigatória para uma recepção judaica”.
4. Bebidas alcoólicas ou não?
E se uma das partes aceita bebidas alcoólicas e a outra não, como lidar com esse conflito? “Neste caso, acreditamos que caberá aos convidados que não bebem, recusarem a bebida. Isto ocorre no dia a dia dos eventos com frequência”, comenta Sylvia.
5. A Decoração
É preciso também atentar para os ornamentos no local da celebração, evitando símbolos religiosos muito conflitantes. “Em relação aos símbolos, considerando que eles devem estar condizentes com cada um dos contextos religiosos, sugerimos consultar o celebrante de cada religião para definir se haveria um símbolo ou imagem comum para ambas as crenças”, afirma Sylvia.
Um altar simples para reunir os noivos pode ser utilizado para várias religiões. Já a cruz é universal para as muitas vertentes do cristianismo, como a Igreja Católica, as diversas igrejas protestantes e a doutrina kardecista. As mandalas também são comuns a diversas crenças.
6. Os Celebrantes
Se os noivos fazem questão de ter os ritos das duas crenças contemplados, o indicado é ter um representante de cada religião para abençoar os dois. No entanto, se os membros do casal não são muito praticantes, também há a opção de contratar um mestre de cerimônias profissional, especialista em casamentos.
Em ambos os casos, é imprescindível conversar bastante com os celebrantes antes do evento, para que as semelhanças entre as duas religiões sejam mais enfatizadas do que as diferenças, e o discurso seja mais sobre amor ao próximo do que propriamente sobre religião. Também é importante deixar o tempo de fala dividido igualmente entre os dois representantes religiosos, para que ninguém se sinta desvalorizado.
Amor e respeito sempre são as duas virtudes mais importantes para qualquer fé… e para todo casamento.
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