Casamento no carnaval
Inspire-se no lindo casamento no carnaval da jornalista Aline Prado, feito com decoração de carnaval e com direito a bloco de rua!
“Quem não gosta de samba, bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé.” Assim começa a famosa composição “Samba da Minha Terra”, de Dorival Caymmi.
Se você pertence a essa tribo que gosta muito de carnaval pode ser divertido casar em meio ao seu bloco predileto, como fez a jornalista Aline Prado, sábado 14 de fevereiro, quando casou-se com o sargento da Marinha Bruno Nalbone, antes do início do desfile do bloco carioca “Imprensa que eu Gamo”, do qual é porta bandeira.
Aline fez tudo dentro do figurino. Chegou em um carro Ford 1929 e foi conduzida pelo pai até o altar, ao som da bateria do bloco que tocava o samba enredo “O Amanhã”, da escola de samba União da Ilha, de 1978. Com direito a benção religiosa, a cerimônia foi celebrada pelo pastor da igreja Bethel, Dionildo Dantas.
Para quem gostou da ideia vale lembrar que salto alto e muita pompa não combinam. Assim, o figurino dos noivos, pais e padrinhos, deve estar adequado à situação. Outra dica para evitar atrapalhar seu momento é marcar o casório antes do desfile do bloco, transformando este na festa do casamento.
Outras razões levam alguns noivos a optarem pelos dias de momo. Famílias que moram em outros estados podem se programar melhor já que o feriado é longo. O que não significa que a escolha da data tenha qualquer ligação com o carnaval, dessa forma, não há necessidade de remeter nada da decoração ou qualquer outro item ao tema, pois será um dia como outro qualquer, a não ser pelos engarrafamentos e ruas fechadas para o bloco passar, o que deve ser levado em conta na escolha do local.
Já se momo é sua praia, mas não a ponto de casar num bloco de carnaval, uma boa opção pode ser marcar o casamento no mês do carnaval, porém no final de semana, antes ou depois desta festividade. Faça um convite que deixe claro sua intenção aos convidados, para que o estilo do casamento seja bem compreendido por todos e ninguém fique em uma saia justa por estar fora dos padrões, o que acaba deixando o convidado se sentindo deslocado.
Se for seu desejo, ouse na decoração temática, nos brindes, contrate uma marchinha, faça um boteco bem típico, mas lembre-se da máxima: “menos é mais”. O casamento é dos noivos, mas seus familiares e amigos estarão lá para prestigiá-los, então, seja gentil evitando transformar o salão em uma quadra de escola de samba ou vocês correm o risco de ver a festa vazia muito antes do que gostariam, afinal nem todos conseguem suportar um mesmo estilo musical por cinco horas diretas sem parar. Se a marchinha durante toda a festa for a intenção, sugiro que se case mesmo na quadra ou em um bloco.
Viva o amor!
Até a próxima, Eloah Dias.
Imagens: tinywater photography e agência Brasil
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