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12 dicas sobre contrato de vídeo de casamento

Tudo o que você precisa saber para não queimarem o seu filme

A cada dia, os vídeos de casamento ganham ares de produção de cinema, com o uso de grua, drones, definição full HD e até 4K. Nesse processo, o resultado deixou de ser aquele disco empoeirado que quase ninguém tinha paciência de ver. Hoje, as edições são ágeis e há versões curtas para os noivos publicarem nas redes sociais e compartilharem com os amigos. No entanto, para garantir que o seu casamento seja registrado com todos os efeitos desejados, vale a mesma máxima do matrimônio convencional: tudo deve ser de papel passado.

São poucas coisas que diferenciam a negociação do vídeo do contrato de fotografia, mas há detalhes, especialmente sobre equipamentos, que podem mexer com custos e afetar o resultado sonhado para o seu casamento. Veja, abaixo, todas as dicas dos especialistas Moizes Mendes, da Eleven, e Nilson Versatti.

1 – Conheça a sede da empresa

Não adianta querer organizar o casamento sem sair de casa. Você vai precisar gastar muita sola de sapato. Para evitar ser ludibriado por sites bonitos, com filmes cheios de imagens aéreas que despertam o seu desejo de ter um vídeo igual, visite a sede da empresa.

“Uma reunião com o fornecedor no escritório ou estúdio deles vai ajudar você a ter mais confiança nos profissionais que está contratando”, afirma Moizes Mendes, da Eleven Foto. Uma vez no local, aproveite para conferir alguns vídeos editados e resolver qual tipo de edição e resolução você vai querer para o seu.

Foto: iStock

2 – Equipamentos

Talvez você não seja um expert em equipamentos de filmagem, mas certamente sabe o que quer para o seu vídeo. Gruas para filmar as pessoas na pista de dança, drones para fazer imagens áreas do lugar do casamento, um Super-8 para ter imagens com ar vintage.

Esses são equipamentos específicos, mas que fazem a diferença no estilo de imagem que você deseja. Quer um áudio cristalino do discurso dos noivos e do cerimonialista? Você vai precisar de um bom microfone. O uso de todos os dispositivos tem de constar no documento.

Outros equipamentos importantíssimos são os de backup. Afinal, a tecnologia é maravilhosa, mas às vezes falha – e você não quer ficar sem a entrada da noiva na igreja porque a câmera parou de funcionar e não há outra reserva.

Foto: iStock

3 – Contate as empresas o quanto antes

Apressado não come cru quando o assunto é contrato de vídeo. Se você já tem a data e o local, comece a pesquisar os possíveis fornecedores. Para negociar preços e formas de pagamento, Nilson Versatti recomenda que os contatos com os profissionais sejam feitos com, pelo menos, um ano de antecedência.

Mendes indica, dependendo do tamanho do evento, no mínimo, seis meses. Esse longo prazo, segundo Versatti, também ajuda a estreitar os laços com os profissionais. Dessa forma, quando chegar o grande dia, ele vai saber exatamente como e o que registrar em cada momento.

Foto: iStock

4 – Número de profissionais

Um fotógrafo pode até dar conta de fazer um casamento com até 200 pessoas. Mas, para o vídeo, de acordo com Mendes, dois profissionais são imprescindíveis.

Podem ser um câmera e um assistente, que fará imagens de cobertura. Toda esse acerto deve constar no contrato. Verifique quantos são os profissionais e quantos assistentes vão fazer parte da equipe.

Foto: iStock

5 – Contrate empresas parceiras

Ninguém é obrigado a contratar a mesma empresa para fazer as fotografias e o vídeo. Você pode escolher empresas diferentes, mas procure por profissionais que sejam parceiros. Uma das regras de ouro de uma cobertura de casamento, por exemplo, é a do fotógrafo estar sempre atrás do cinegrafista.

“Há mais chances de fazer uma foto do mesmo momento do que uma sequência de filmagem”, explica Mendes. Como você não quer correr o risco de o fotógrafo passar em frente ao câmera e ficar sem a cena do beijo no seu vídeo, melhor não arriscar contratar concorrentes, não é mesmo?

Foto: iStock

6- Deslocamento de profissionais

Quem vai casar em cidades menores talvez tenha dificuldades de encontrar fornecedores locais que lhe agradem. Se você faz questão do olhar de um profissional que não está no mesmo local da sua festa, verifique os custos do deslocamento.

Boa parte dos profissionais, dependendo da distância, só cobra pelo transporte; outros incluem hospedagem e até alimentação. Para não levar nenhum susto de última hora, levante todos os gastos extras e registre no contrato.

Foto: iStock

7 – Para além da cerimônia

O número de produtos oferecidos pelas empresas cresceu. Tem making of, same day edit, first look, entre outros. Mas nem todos fazem parte do mesmo pacote.

Para o serviço de same day edit, por exemplo, além dos câmeras, a empresa vai precisar de um editor de vídeos a postos para fazer esse trabalho bem rápido. Para garantir que os produtos combinados sejam entregues, registre no documento. Inclusive a quantidade de horas contratadas.

Foto: iStock

8 – Teaser e tamanho do vídeo editado

Hoje está na moda as empresas fornecerem, além do vídeo com a cobertura completa, um teaser com imagens do casamento. Mas nenhum fornecedor tem obrigação de oferecê-lo. Verifique se esse serviço está incluso no seu contrato.

Há também quem trabalhe com um padrão único de duração de “vídeo completo”, por exemplo, de 15 ou 20 minutos. Se você quiser um vídeo maior, negocie com os fornecedores. Mendes prefere deixar o cliente indicar o tempo do vídeo.

Foto: Shutterstock

9 – Prazo de entrega

Quem não faz o same day edit pode demorar um pouco para ver qualquer trecho do vídeo do casamento. O prazo de entrega depende do contrato.

A Eleven, por exemplo, trabalha com um deadline de 30 a 60 dias. Então, verifique o seu prazo e curta o seu sofá novo vendo outros filmes na TV enquanto o do seu casamento não chega.

Foot: iStock

10- Formato

Com o avanço da tecnologia, a definição dos vídeos também melhorou muito. A maioria das empresas trabalha com um padrão de imagem Full HD. Mas há a possibilidade em 4K, uma definição maior, que deixará o seu filme com jeitão de cinema.

A qualidade final do vídeo vai depender da escolha dos equipamentos. Por isso, essa questão precisa ser decidida nos primeiros contatos. O formato a ser entregue – DVD, Blue-Ray ou Pen drive – também deve ser negociado e registrado. E não se esqueça dos detalhes. Se você deseja que a caixa para conservação e a frente do disco sejam personalizadas, escreva isso no documento.

Foto: Shutterstock

11 – Política de cancelamento

Embora seja difícil de acontecer, você já deve ter escutado histórias de noivas que ficaram sem vídeo de casamento porque o cinegrafista não apareceu. Em geral, as empresas têm cláusulas rigorosas de cancelamento por parte dos noivos.

Mas as regras para a empresa também devem ser duras. Se a Eleven cancelar o contrato, além de devolver todo o dinheiro, eles pagam uma multa de 50% sobre o valor do serviço. Não deixe desses detalhes passarem em branco.

Foto: iStock

12 – Divulgação do material

Imagine que você está navegando em um site e se depara com o vídeo do seu casamento divulgado sem o seu consentimento. Num mundo em que não há limites de compartilhamento, os direitos de imagem podem se perder.

No seu contrato padrão, Mendes coloca uma cláusula de autorização dos noivos para uso das imagens no site e nas redes sociais da Eleven. No entanto, caso precise utilizar esse material em uma publicidade ou publicação, ele deve entrar em contato com os noivos para obter uma autorização de uso.

Foto: iStock

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